sábado, 25 de janeiro de 2020

É tempo de fazermos Missões!

“Missões se faz ou indo, ou orando, ou contribuindo.” É comum ouvir essa frase no meio evangélico, mas o modo como ela é interpretada pode ser maléfico e gerar confusão sobre o papel da igreja na evangelização. Se missões se faz ou indo, ou orando, ou contribuindo, segue-se que se eu oro, mas não vou e não contribuo, ainda assim estou cumprindo o meu papel. Se missões se faz deste jeito, eu posso apenas pagar para que algum missionário vá evangelizar em meu lugar e minha obrigação na evangelização é cumprida por meio daquele que está indo favorecido por minha contribuição financeira.


“Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus.” 2Co 5:18-20

Todo crente foi reconciliado com Cristo, recebeu o ministério da reconciliação e a palavra da reconciliação. Logo, todo crente deve ser um missionário no lugar em que Deus o colocar, e na dinâmica do dia-a-dia, enquanto está indo, deve fazer discípulos de Jesus, ensinando-os a guardar todas as coisas que Cristo ordenou (Mt 28:19). Todo aquele que se intitula cristão deve proclamar o evangelho às pessoas com quem convive. Com proclamar queremos dizer de forma audível, não apenas com ações, pois “a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo”(Rm 10:17).
Se só os que vão para as nações são missionários, logo, o restante dos que se reúnem como igreja não são, de fato, igreja. Afinal, ser missionário faz parte da identidade de todo crente. Os que não vão para as nações são chamados para fazer missões no trabalho, nas escolas, nas faculdades, na vizinhança, no mercado, na praia, no clube ou em qualquer lugar onde estejam, a tempo e a fora de tempo.
Verdade é que igreja que não vive missões no dia-a-dia não é uma igreja verdadeira. A frase “essa igreja é uma igreja missionária” não passa de um pleonasmo. Algo parecido com “subir pra cima” ou “entrar pra dentro”. Se alguém sobe, óbvio que é pra cima. Se alguém entra, óbvio que é pra dentro. Se uma igreja é igreja, óbvio que é missionária!

Se uma igreja é igreja, óbvio que é missionária

Não há possibilidade de terceirizarmos a nossa evangelização. Não podemos pagar pra alguém ir no nosso lugar, não podemos orar pra que alguém vá no nosso lugar. Claro que devemos contribuir financeiramente para que irmãos nossos vão pregar em contextos transculturais, claro que devemos orar por estes mesmos irmãos, mas isso não nos isenta de obedecermos o chamado de irmos, cada um de nós, pregar o evangelho. Todos nós temos que ir! E se não estamos indo, estamos em desobediência e em pecado, pois proclamar o evangelho não nos é dado como algo opcional. Missões não se faz ou indo, ou orando, ou contribuindo; missões se faz indo e orando e contribuindo.

Pr. Fabrício Santos 

domingo, 8 de setembro de 2019

Inauguração da Congregação no Conjunto Cocais

Resultado de imagem para conjunto cocais timon entrega casasEm breve estaremos realizando a inauguração de mais um trabalho missionário em Timon, desta vez, no Conjunto Cocais, que fica localizado na região do bairro Flores, próximo ao Presídio Jorge Vieira.

O Conjunto Cocais foi entregue a cerca de quarto anos atrás, e conta com 1.000 famílias. Além do Conjunto Cocais, há o Conjunto Lourival Almeida que fica ao lado, onde residem mais 500 famílias. A necessidade de abertura de um trabalho evangelístico, baseado nos princípios bíblicos, na região eram manifestadas através de pessoas amigas que vinham nos procurando ao logo do tempo, e manifestavam interesse em se congregarem conosco. Agora esta possibilidade será realizada. Pretendemos alcançar centenas de pessoas que são sedentas do Evangelho de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!

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quarta-feira, 3 de abril de 2019

Laodicéia, Laodicéia, Laodicéia!



Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo (
Apocalipse 3.20)"


Imagem relacionadaVocê está pregando uma mentira sem saber. Você se diz cristão. Declara que sua família é cristã, que sua igreja é cristã e que seu país é cristão. Você guarda no cofre o certificado de batismo, o documento que comprova a sua pública profissão de fé e a certidão do casamento religioso. Você abre qualquer livro de estatística e mostra que o Brasil é um país com mais de 90% de cristãos.
Mas, a rigor, você está mentindo. Aliás, essa mentira é histórica. Vem desde os tempos de Jesus e dos apóstolos. O apóstolo Paulo, por exemplo, recomenda aos coríntios: “Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé” (2 Co 13:5).
Para você se curar dessa mentira, ponha em sua cabeça a palavra Laodicéia. É o nome de uma cidade da Turquia. Lá havia uma igreja que se dizia cristã. Na aparência era de fato uma igreja cristã. Mas Jesus não estava lá dentro. Ele estava do lado de fora. Entre ele e o povo havia uma porta, uma porta fechada.
Jesus tomou a palavra e disse: Se você é nominalmente cristão, pare de mentir, abra a porta e me deixe entrar na sua vida.

Ore —  Senhor, dá que te sirvamos com coração quebrantado e espírito contrito. Elimina do nosso meio a hipocrisia. Em nome de Jesus, oramos. Amém.